Louvores ao Senhor

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sábado, 27 de dezembro de 2014

                                                   Os Planos e Projetos Humanos

"O coração do homem pode fazer planos (aos homens pertencem os planos), mas a resposta certa dos lábios vem do Senhor. Todos os caminhos do homem são puros aos seus pró[rios olhos, mas o Senhor pesa o espírito (avalia os motivos). Confia ao Senhor as tuas obras (tudo o que fizerdes), e os teus desígnios serão estabelecidos (e os teus planos serão bem sucedidos)" (Pv. 16:1-3).

que as Escrituras nos dizem sobre os planos humanos?
 O livro de Provérbios nos é especialmente útil neste sentido. Nós podemos definir provérbio como sabedoria concentrada. São frases que resumem ensinos necessários à vida humana. Mas o Livro de Provérbios é muito mais do que isso: tem a chancela divinaÉ inspirado.Alguns dos ensinos mais diretos e relevantes sobre o assunto (Os Planos e Projetos Humanos), são encontrados neste livro, especialmente no capítulo 16.Observemos rapidamente estes textos que falam de planos, projetos ou caminhos humanos, em busca de orientação para as nossas vidas.
O que eles nos ensinam?
A Legitimidade dos Planos Humanos
 Estes textos nos ensinam que os planos e os projetos humanos são legítimos. Os animais são direcionados pelo instinto, eles não têm planos, são movidos pela satisfação das suas necessidades físicas. Mas não pode ser assim com os seres humanos racionais. Nos compete fazer planos, traçar caminhos, estabelecer propósitos e metas na vida.Jesus ilustra a legitimidade dos projetos humanos com a seguinte pergunta:"Pois, qual de vós, pretendendo construir uma torre não se assenta primeiro para calcular a despesa e verificar se tem os meios para a concluir? Para não suceder que, tendo lançados os alicerces e não a podendo acabar, todos os que a virem zombem dele dizendo: este homem começou a construir e não pode acabar". (Lc.14:28-30)Por outro lado, a preocupação excessiva pela vida não é lícita. Temos que confiar na fidelidade de Deus. Mas a negligência e ociosidade são igualmente ilícitas. Ao mesmo tempo em que as Escrituras condenam a solicitude pela vida, não apresentam a formiga como modelo de prudência, por armazenar no verão o alimento para comer no inverno. (Pv. 6:6-11; 30:25)
O Perigo dos Planos Humanos
Mas o coração do homem é enganoso e precisamos reconhecer isso. A nossa capacidade de avaliação da retidão e pureza dos nossos projetos é muito falha. Nós somos tentados a considerar os nossos caminhos sempre retos aos nossos próprios olhos. Entretanto, caminhos que nos parecem retos, são estradas perigosas que levam a precipícios mortais.

Cuidado com a avareza
Nos nossos planos devemos Ter cuidado especial contra o perigo da avareza, que está intimamente ligado ao desejo de riqueza.Neste sentido o apóstolo Paulo adverte Timóteo: "Ora, os que querem ficar ricos caem em tentações e ciladas, e em muitas concupiscências insensatas e perniciosas, as quais afogam os homens na ruína e perdição. Porque o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males; e alguns, nesta cobiça, se desviaram da fé, e a si mesmos se atormentaram com muitas dores". (1Tm. 6:9-10)Nossos planos de riqueza podem esconder perigosas ciladas para nossa alma. Tenhamos cuidado.Jesus mesmo advertiu os seus discípulos contra o perigo da avareza dizendo: "Tende cuidado e guardai-vos de toda e qualquer avareza; porque a vida de um homem não consiste na abundância de bens que possui"(Lc.12:15). E contou-lhes uma parábola para ilustrar sua advertência: a parábola de um rico agricultor que construi celeiros cada vez maiores para armazenas sua produção, com o propósito de satisfazer a carne, mas não fez nenhuma provisão para sua alma. Conclusão da parábola: "Mas Deus lhe diz: louco, esta mesma noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será? Assim é o que entesoura para si mesmo e não é rico para com Deus"(Lc. 12:20-21).

Cuidado com a auto-suficiência
Outro perigo que pode estar por trás dos nossos planos é a auto-suficiência, a arrogância. Se os nossos planos são absolutos, se não dependem da vontade de Deus, é bem provável que se constituam em caminho de morte. Se pensamos que podemos contar com o futuro, e dispor dele como nos aprouver, demonstramos insensatez e estamos completamente enganados.Este mesmo capítulo 16 de Provérbios nos adverte: "A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito a queda" (Pv.16:18).Muitas pessoas parecem administrar suas vidas como se tudo dependesse apenas delas, como se fossem auto-suficientes, senhores absolutos de suas vidas e destino. Mas nós não podemos contar com o futuro. Nós ignoramos completamente o que ele nos trará. Agir como se fôssemos senhores de nosso futuro é pecado. Melhor é fazermos bom uso do presente.Recorramos à carta de Tiago (prática como o livro de Provérbios), e atentemos a sua advertência: "Atendei agora voz que dizeis: hoje ou amanhã iremos para cidade tal, e lá passaremos um ano, e negociaremos e teremos lucro. Vós não sabeis o que sucederá amanhã. Que é a vossa vida? Sois apenas como neblina que aparece por instante e logo se dissipa. Em vez disso, devíeis dizer: se o Senhor quiser, não só viveremos, como também faremos isto ou aquilo. Agora, entretanto, vos jactais das vossas arrogantes pretensões. Toda jactância semelhante a essa é maligna" (Tg.4:13-16).
O homem não pode acrescentar um côvado ao curso da sua vida. Ele está inteiramente nas mãos do Todo-Poderoso, e deve reconhecer sua incapacidade para dirigir sua vida à parte de Deus; quanto mais o futuro! Nós não temos nenhum controle sobre ele, e temos de depender inteiramente de Deus. Por isso, nossos lábios devem aprender a pronunciar com mais frequência esta pequena frase: Se o Senhor quiser. Mais importante ainda, nossas mentes, vontades, desejos, planos e projetos para o futuro devem estar impregnados desta atitude. Não como nota de rodapé, mas como conteúdo.
Os planos são legítimos, mas cuidado com a avareza e com a arrogância; com o amor ao dinheiro e com a auto-suficiência. A vida de um homem não consiste na abundância de bens; nem tem ele domínio algum sobre o seu futuro.
A Atitude Sábia com Relação aos Planos Humanos
Qual então, é a atitude sábia com relação ao assunto? Como podemos agir com sabedoria, ao traçarmos nossos planos para o futuro?

Confiar nossos planos ao Senhor
Devemos confiar ao Senhor os nossos planos, se desejarmos que tais planos sejam caminhos de vida. Podemos traçar os caminhos, mas conscientes da nossa falibilidade, devemos deixar que o Senhor nos dirija os passos."Confia no Senhor de todo o teu coração, e não te estribes no teu próprio entendimento, reconhece-O em todos os teus caminhos, e Ele endireitará as tuas veredas"(Pv.3:5-6).
Nossos planos devem ser traçados com humildade, na dependência de Deus. Não como se fôssemos senhores do nosso futuro, mas como alguém que reconhece que depende inteiramente da vontade de Deus.

Crer na soberania absoluta de Deus sobre o universo
Isto implica em reconhecermos a soberania de Deus sobre as nossas vidas. Em reconhecermos que o Senhor tem um plano eterno, perfeito e imutável. E que Ele faz todas as coisas de acordo com o conselho da Sua própria vontade.

Planejar em conformidade com a vontade revelada de Deus
Implica também, que nossos planos devem ser traçados à luz da revelação bíblica como um todo. Objetivamente falando, este é o pré-requisito fundamental para o sucesso dos nossos planos. Que eles estejam de acordo com a vontade de Deus revelada nas Escrituras.As Escrituras estão repletas de princípios gerais que devem nortear as nossa vidas. Se nossos projetos contrariam estes princípios gerais, não podemos esperar a bênção de Deus sobre eles. Não podemos acalentar que, de algum modo, possam ser projetos corretos.Para isso precisamos os empenhar para conhecê-la bem e nos exercitarmos na piedade, a fim de que possamos estar dispostos a nos submeter a ela. De outro modo, embora conhecendo a vontade de Deus, estaremos de tal modo escravos da vontade da carne e dos nossos próprios pensamentos, que não conseguiremos levar nossos planos cativos a obediência de Cristo.

Não dispensar os conselheiros
Além do que já foi dito, as Escrituras nos ensinam que não podemos dispensar os conselheiros: "Onde não há conselho fracassam os projetos, mas com os muitos conselheiros, há bom êxito"(Pv.15:22).
Há pessoas mais idosas com as quais podemos nos aconselhar. Os filhos devem recorrer aos pais - em algumas ocasiões os pais também devem recorrer aos filhos. O conselho de irmãos em Cristo mais experientes, e de pastores, podem determinar o bom êxito dos nossos projetos. Enquanto que onde não há conselheiros, muitos fracassos podem ser esperados.
É espantoso ver como determinadas pessoas nunca solicitam conselhos.
Concluindo
Logo estaremos começando um novo ano. Faremos bem em considerar nossas vidas, fazer um balanço em todas as áreas e fazer planos para o futuro; planos relacionados aos nossos estudos, profissão, relacionamentos e, especialmente, planos espirituais. Em que temos errado? Do que temos que nos arrepender? O que temos que fazer para viver de modo que agrade mais ao nosso Senhor? Como servi-lO melhor?Planejar é lícito mas temos que estar alertas contra os perigos de nos concentrarmos nas riquezas e da não dependência de Deus. Ambas as atitudes são tremendamente perigosas e antecedem a queda, a ruína e a perdição.Nossos planos para o futuro tem que ser feitos no Senhor; temos que reconhecer que Ele é o Senhor absoluto da nossa vida e do nosso futuro. Temos que pacientemente aguardar que Ele nos dirija os passos, e traçar nossos planos à luz da revelação especial das Escrituras.

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

O VERDADEIRO NATAL - parte 1

Existem bases bíblicas para rejeitar tudo ou parte do Natal? Qual deve ser a atitude dos cristãos neste assunto?Enquanto que  certos elementos da tradição Natalina são essencialmente pagãos, eles devem ser rejeitados (especialmente as bebidas e o consumismo), o Natal em si e muitas das tradições associadas com ele, pode ser celebrado pelos cristãos que têm uma consciência clara.  
O argumento básico e comum apresentado contra o Natal, é de que não se encontra na Bíblia. Alguns grupos  argumentam que as únicas pessoas na Bíblia que celebravam o seu aniversário eram más, como Faraó e Herodes . Sendo assim, eles ensinam que Deus não aprovaria a celebração do aniversário de Jesus. Primeiro de tudo, o fato é que a Bíblia nada diz contra a prática da celebração de aniversários. O que foi mau nos casos de Faraó e Herodes, não era o fato de celebrarem seus aniversários, mas, sim as práticas más nos seus aniversários (Faraó matou o chefe dos padeiros, e Herodes matou João Batista). Segundo, o que a Bíblia não proíbe, seja explicitamente ou por implicação de alguns princípios morais, é permitido ao cristão, enquanto for para edificação . Portanto, desde que a Bíblia não proíbe aniversários, e se eles não violarem princípios bíblicos, não há base bíblica para rejeitar aniversários. Pelo mesmo motivo, não há razões bíblicas para rejeitar completamente a ideia de celebrar o aniversário de Jesus.
* Se Jesus não nasceu em 25 de dezembro, por que comemoramos nessa data?      
Os que são contra as festas de Natal apontam para o fato de  que Cristo não podia ter nascido no dia 25 de dezembro (geralmente porque os pastores não teriam seus rebanhos nos campos de noite naquele mês), por ser inverno. É verdade que parece não haver evidência como sendo o aniversário de Cristo nessa data. Este fato invalida o Natal? Realmente, não. Não é essencial para a celebração de aniversário de alguém, que seja comemorado na mesma data do seu nascimento. O propósito é o que importa, não a data exata.                        
Apontam também que 25 de dezembro era a data de um festival no Império Romano no quarto século, quando o Natal era largamente celebrado nesse dia. Isto não prova que o Natal é pagão? Não, não o prova. Ao contrário disso,  prova que o Natal foi estabelecido como um rival da celebração do festival pagão. Isto é, o que os cristãos fizeram era como dizer, “Antes do que celebrar em imoralidade o nascimento de um falso deus que nunca nasceu realmente, e que não pode lhe salvar, celebremos com alegre justiça o nascimento de Jesus, o verdadeiro Deus encarnado que é o Salvador do mundo.” A evidência histórica nos mostra conclusivamente, que algumas festas dadas a Israel por Deus, através de Moisés, eram originalmente pagãs, os festivais agriculturais, os quais eram cheios de práticas e imagens idólatras. O que Deus fez com efeito, foi estabelecer festividades os quais tomariam o lugar dos festivais pagãos, sem adotar nada da idolatria e imoralidade associado com ela.      

A escolha do dia 25 de dezembro como data do nascimento de Jesus ofuscou as festividades  do Sol Invicto dos pagãos e consagrou o dia do nascimento do verdadeiro Sol da Justiça, que para os cristãos é Cristo: "Mas para vós, os que temeis o meu nome, nascerá o sol da justiça, e cura trará nas suas asas; e saireis e saltareis como bezerros da estrebaria" (Ml 4.2). Com isso, destruíram o culto pagão, condenando-o ao desaparecimento. Para que possamos compreender bem a questão, apresentamos o seguinte exemplo: O carnaval no Brasil é comemorado em fevereiro. Imagine se os cristãos brasileiros conseguissem ganhar as pessoas para a fé em Jesus e, ao invés de festejarem o Carnaval, esse período fosse dedicado ao Senhor Jesus... Neste caso, o feriado carnavalesco seria mantido no calendário oficial do Brasil, mas essa data seria dedicada ao culto e aos louvores ao Filho de Deus. Grande parte dos cristãos evangélicos comemora o acontecimento, e não o dia em si, pois para eles todos os dias é Natal.

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O VERDADEIRO NATAL - parte 2

* Podemos utilizar a figura  do Papai Noel ?
Provavelmente a coisa que mais incomoda aos cristãos sobre o Natal, mais do que qualquer coisa, é a tradição do Papai Noel. As objeções para esta tradição incluem o seguinte:
[1] Papai Noel é uma figura mística supostamente com atributos divinos, incluindo onisciência e onipotência; Resposta: Não existe dúvida alguma de que Papai Noel na sua presente forma, é um mito, ou conto de fadas. No entanto, houve realmente um Papai Noel, o nome era “Santa Claus” é uma forma anglo-saxônica - Sinter Klaas - que por sua vez significava “São Nicolau”. Nicolau foi um bispo cristão, no quarto século, e uma forte tradição sugere que ele demonstrava uma singular bondade para com as crianças.
[2] quando as crianças aprendem que Papai Noel não é real, eles perdem a fé nas palavras dos seus pais e nas coisas espirituais;  e
[3] Papai Noel distrai a atenção que deve ser dada somente a Cristo;
Respostas: Deve-se admitir que contar às crianças que Papai Noel pode vê-los em todo tempo, e de que ele sabe se elas foram boas ou más, etc… está errado. As crianças com menos de sete ou oito anos, podem brincar de “fazer de conta” e tirar disso divertimento como se elas pensassem que é real. De fato, a essa idade, elas estão aprendendo a diferença entre o faz de conta e a realidade. Antes de ser uma pedra de tropeço para acreditar no sobrenatural, ele pode ser um trampolim. Diga às crianças que enquanto Papai Noel é uma faz de conta, Deus e Jesus não o são. Diga-lhes que, enquanto Papai Noel só pode trazer coisas que os pais podem comprar ou fazer, Jesus pode lhes dar coisas que ninguém pode – um amigo que sempre está com eles, perdão para as coisas más que eles fazem, vida num lugar maravilhoso com Deus para sempre, etc.  Diga a seus filhos que, assim como ganhar presentes nessa época é algo bom,  Deus nos deu o presente mais maravilhoso e valioso : Cristo.
[4] a história de Papai Noel ensina as crianças a serem materialistas. Resposta: a história de Papai Noel é melhor contada quando é usada para encorajar as crianças a serem abnegadas e generosas.
      Em face a tais objeções convincentes, um cristão ainda deve dar algum valor à figura do Papai Noel ? Além disso, o Natal pode ser celebrado sem o Papai Noel. Retire Papai Noel do Natal e o Natal permanece intacto. Retire Cristo do Natal, no entanto, e tudo que sobra é uma festa pagã, sem nada de bíblico ou cristão.
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O VERDADEIRO NATAL - parte 3

* Árvore de Natal

            Os que se opõem à árvore de Natal citam textos como Jeremias 10:2-4 . “...Porque os costumes dos povos são vaidade; cortam do bosque um madeiro, e um artífice o lavra com o cinzel.” Semelhança, no entanto, não é igual a ser idêntico ou igual. O que Jeremias descreveu era um ídolo – uma representação de um falso deus. A árvore de Natal não se origina de adoração pagã de árvores (o qual foi praticada), porém, de dois símbolos explicitamente cristãos, do Ocidente da Alemanha Medieval.
              A Enciclopédia Britânica explica o seguinte: "A moderna árvore de Natal se originou na Alemanha . O principal esteio de uma peça medieval sobre Adão e Eva, era uma árvore de pinheiro pendurada com maças (Árvore do Paraíso) representando o jardim do Éden. Os alemães montaram uma “árvore do Paraíso” nos seus lares no dia 24 de dezembro. Eles penduravam bolinhos (simbolizando o pão da ceia,  o sinal cristão de redenção); Velas, também, eram com frequência acrescentadas como símbolo de Cristo. No mesmo quarto, durante as festividades de Natal, estava a pirâmide Natalina, uma construção piramidal feito de madeira com prateleiras para colocar figuras de Natal, decorados com enfeites, velas e uma estrela. Lá pelo 16º século a pirâmide de Natal e a árvore do Paraíso tinham desaparecido, se transformando em árvore de Natal."
           Não há nada essencial sobre a árvore de Natal para celebrar o Natal. É uma tradição relativamente recente; as pessoas celebravam o Natal durante séculos sem a árvore. O que é essencial ao Natal é Cristo. No entanto, isso não quer dizer que estamos proibidos de utilizar árvores, ou enfeites, ou luzes ao celebrarmos este período de festas. Neste assunto temos liberdade cristã para adotarmos ou não estas tradições e usá-las para ensinar os nossos filhos sobre Cristo, ou para celebrar o nascimento de Cristo.

Presentes de Natal - Os magos do oriente trouxeram presentes para Jesus .Trocar presentes é uma das tradições de Natal mais antigas.
Luzes de Natal - Simbolizam Jesus,  a luz que brilha nas trevas desse mundo perdido.
Estrela de Natal - Simboliza a estrela que guiou os magos do oriente até o local do nascimento de Jesus. Os magos do oriente, eram homens sábios e possivelmente astrólogos, vieram de muito longe (provavelmente pérsia ou babilônia). Uma estrela os conduziu para que chegassem ao menino Jesus.

          O que está em questão é a intenção. Com qual intenção você quer colocar uma árvore de natal, enfeites ou luzes em sua casa? Se houver qualquer intenção que fira algum mandamento bíblico, já está errado. Por exemplo, se você coloca essa árvore em sua casa, e com ela faz qualquer oferenda ou faz qualquer adoração que não seja ao Deus Todo Poderoso, você está pecando por isso. Se acha que ela lhe trará prosperidade, sorte e coisas do gênero, também está no caminho errado. Porém, se você usa a árvore e os enfeites de Natal apenas como uma decoração, sem qualquer intenção direta de infringir os mandamentos do Senhor, por que estaria pecando ao fazer isso?
         O simples argumento de que algo foi usado por pagãos no passado não nos convence de que não podemos usá-lo hoje. Isso porque os ímpios têm a capacidade de macular todo tipo de coisa em que põem a mão. Imagine, por exemplo, que os ímpios usavam o sexo (criado por Deus) em seus rituais pagãos. Então não vamos mais fazer sexo por causa dos ímpios? Os ímpios faziam cultos aos seus deuses debaixo de árvores frondosas (criadas por Deus). Não podemos então cultuar Jesus Cristo debaixo de uma bela sombra de uma árvore frondosa? Há religiões que usam instrumentos de batuque em seus rituais. Não podemos utilizá-los para louvar ao Senhor? Os salmos nos ensinam que tudo pertence ao Senhor. O ladrão é o inimigo, o diabo. No passado a tv e até mesmo a prática do futebol eram consideradas mundanas e até demoníacas por vários grupos evangélicos, o que, com o passar do tempo, foram sendo consideradas normais e não pecaminosas.
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O VERDADEIRO NATAL - parte 4

* Influência mercadológica nos dias de hoje - o CONSUMISMO
          Certamente a indústria e o comércio aproveitaram (e moldaram) a ocasião, tornando as comemorações natalinas em mero meio de ganhar mais dinheiro,  mas eles não fizeram isso só com o Natal. Fizeram como o dia dos pais, das mães, das crianças e a lista continua. Isso torna a comemoração do dia das mães algo proibido para o cristão? Obviamente que não.
         Apesar do consumismo ser errado, o outro extremo também o é. Não há nada intrinsecamente errado em presentar alguém no Natal, desde que isso não substitua o foco do precioso presente que o Pai nos deu. Aliás, pense sob esta ótica ao dar um presente a quem você ama: “eu gostaria de presenteá-lo com este pequena lembrança para recordá-lo do maravilhoso Presente que Deus nos deu, Seu próprio Filho”.
* NÃO SINTA-SE CULPADO POR CELEBRAR O NATAL DO SALVADOR JESUS
* NÃO JULGUE QUEM COMEMORA ESSA DATA
           " Portanto, ninguém vos julgue pelo comer ou pelo beber ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados " (Cl 2.16). E vai mais além: " E quando fizerdes por palavras ou por obras fazei tudo em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai " (Cl 3.17). O Senhor se entristece quando os cristãos menosprezam uns aos outros por celebrarem ou não celebrarem o Natal. Isto é o orgulho espiritual. Quando achamos que de alguma forma alcançamos um plano mais alto de espiritualidade por fazermos ou não fazermos algo sobre o qual a Bíblia é silenciosa, usamos de forma errada a nossa liberdade em Cristo, criamos divisões dentro do Seu corpo e, assim, desonramos o Senhor. "Assim, quer vocês comam, bebam ou façam qualquer outra coisa, façam tudo para a glória de Deus" (1 Coríntios 10:31).
Não julgue  - “Quem és tu que julgas o servo alheio? Para o seu próprio senhor está em pé ou cai; mas estará em pé, porque o Senhor é poderoso para o suster.” (Romanos 14:4). Se você entende que é errado comemorar o Natal, simplesmente não comemore. Contudo, no momento que alguém afirma que quem comemora o Natal é um idólatra, está cometendo um julgamento, e isto é  proibido pela Bíblia. Cuidado com o fanatismo !
* ESTE  É UM PERÍODO EM QUE DEVEMOS APROVEITAR AS OPORTUNIDADES PARA MOSTRARMOS AO MUNDO O VERDADEIRO SENTIDO DO NATAL
        Neste período de festas natalinas, os corações se tornam mais sensíveis,  as pessoas estão mais dispostas a ouvir acerca de Jesus, pois o espírito de Natal contagia a todos. Por isso, temos de aproveitar esta oportunidade. O apóstolo Paulo fazia isto: adaptava-se ao modo de pensar das pessoas (não contra os princípios divinos) a fim de ganhá-los para Cristo (leia atentamente 1 Coríntios 9.19-23). Creio que podemos fazer o mesmo. Tenho absoluta certeza de que se usarmos corretamente este dia, se não nos afastarmos da essência da celebração do mesmo (falar de Jesus e Sua salvação) não estaremos errando.         
          Não celebrar o Natal apenas pelo fato da data ter sido celebrada pelos povos pagãos não é um argumento convincente. Aqueles povos contribuíram inclusive para que surgisse a escrita e, se avaliarmos por este prisma, então teríamos de admitir que não deveríamos também escrever ou nos beneficiarmos com tantas invenções que chegaram até nós vindo daquelas antigas civilizações... O utilizar uma data para a Sua honra e glória não é uma questão moral que afete nossa espiritualidade e relacionamento com Deus. Se o fosse, o caso seria diferente. Jamais devemos nos esquecer da essência da religião: servir. Comemorar o Natal juntamente com aqueles que não conhecem a Jesus é uma grande oportunidade de colocarmos em prática o que realmente mais importa para a religião de Cristo: ajudar aos necessitados e levar-lhes o Evangelho da Salvação.

* A SALVAÇÃO OBTIDA POR NÓS NA CRUZ SOMENTE PODE SE CONCRETIZAR A PARTIR DA MANIFESTAÇÃO DE JESUS, EM SEU HUMILDE NASCIMENTO, COMO UM BEBEZINHO NA ESTREBARIA DE BELÉM DA JUDEIA
        Nos parece um pouco estranho de fato, encontrar alguém que foi salvo pelo Filho de Deus, JESUS, que não se regozija em pensar no dia da Sua encarnação, onde  manifestou-se pela primeira vez ao mundo, naquela noite santa na pequena vila de Belém da Judeia.

        São realmente lindos os presépios nos shoppings, a decoração natalina, a entrega de presentes, as pessoas sensíveis umas as outras para abrir o coração e perdoar... As festas de família ao redor de uma mesa farta... Mas, nada disso expressa o principal sentido do Natal. O Natal foi planejado na eternidade. Foi prometido no tempo. Anunciado pelos profetas. Cumprido na plenitude dos tempos. Deus entrou em nossa história, encarnou-se, vestiu a nossa pele e calçou as nossas sandálias. Jesus veio ao mundo não apenas para estar ao nosso lado, mas para ser o nosso substituto, sendo perfeito, mas morrendo em nosso lugar na cruz. O Rei dos reis fez-se servo. Sendo rico, tornou-se pobre. Sendo santíssimo, fez-se pecado. Sendo o autor da vida, morreu em nosso lugar para nos trazer salvação. Este é para nós o VERDADEIRO SENTIDO DO NATAL... Cristo nasce em nossos corações quando o recebemos como ÚNICO e SUFICIENTE Salvador. Quando damos a Ele o presente que Ele deseja e merece ganhar: o nosso coração !
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sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

LIVRO DA VIDA - Jesus quer te adicionar !

O "Livro da Vida" é mencionado várias vezes na Bíblia 
(veja Filipenses 4:3; Apocalipse 3:5; 13:8; 17:8; 20:12,15; 21:27). 
Paulo disse que as pessoas que cooperavam com ele no Evangelho tinham seus nomes escritos no Livro da Vida (Filipenses 4:3). 
Jesus disse que os nomes dos vencedores que se mantêm puros não seriam apagados deste livro (Apocalipse 3:5).
 Em contraste, os que rejeitam a palavra de Deus e servem falsos mestres não têm seus nomes escritos no Livro da Vida (Apocalipse 13:7-8; 17:8). 
No julgamento descrito em Apocalipse 20:11-15, esses são condenados ao lago de fogo. Por outro lado, na cidade iluminada pela glória de Deus, somente entram aqueles cujos nomes são inscritos no Livro da Vida (Apocalipse 21:27). 
A figura de um livro serve para comunicar para cada pessoa a importância de seguir ao Senhor nesta vida. 
Deus é a fonte da vida, e ele mantém a lista das pessoas que continuarão vivas. Quando servimos a Jesus, temos a confiança da vida eterna, porque ele é o caminho, a verdade e a vida, e o único acesso ao Pai e à vida eterna (João 14:6; Atos 4:12). 
Se continuarmos fiéis a ele, temos a certeza que os nossos nomes serão encontrados no Livro da Vida! 
SIGA SOMENTE A JESUS E VOCÊ TAMBÉM TERÁ ESSA CERTEZA !

LINDO VÍDEO DA MÚSICA " O ROSTO DE CRISTO "


quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

SOU HUMANO - Bruna Karla

“Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. Porque, quando sou fraco, então, é que sou forte.” 2 Coríntios 12:10
Parece que Deus gosta de pessoas fracas. Se acompanharmos a história humana e Bíblica veremos pessoas que Deus as chamou de amigos, servos fieis e cometeram deslizes graves. Moisés foi chamado por Deus e seu gênio não era dos mais fáceis por causa disso matou um egípcio e para complicar ainda o enterrou pensando ninguém ter visto. Depois quando foi acusado desse crime fugiu com medo de morrer. Abraão um homem com intimidade com Deus quando saiu de sua terra por duas vezes disse que sua esposa era irmã com medo de morrer. ...
Davi outro que amava Deus mais do que todas as forças caiu em pecado por força da fraqueza que era as mulheres, tinha todas que ele quisesse, mas se encantou com uma que estava no terraço tomando banho, não só a desejou como a possuiu e ainda matou seu marido para não ser descoberto. Perdeu o filho devido ao pecado, mas tinha um coração tremendo e arrependido.
No Novo Testamento temos Pedro, medroso temperamental, afoito e quando Jesus foi preso corta a orelha do centurião Romano e Jesus a consertou, mas quando recebe o Espírito Santo se torna corajoso.
Quando digo fraco, falo de pessoas que erraram, vacilaram na fé, mas com profundo relacionamento com Deus a ponto de suas falhas serem uma oportunidade de poderosa intervenção do Senhor em suas vidas.
Hoje não é diferente Deus ainda chama homens e mulheres cheios de falhas, mas com um coração pronto a se arrepender. Todos nós somos falhos, podemos enumerar listas de fraquezas. Temos fraquezas físicas, emocionais e até de caráter. O importante é saber o que fazer com cada fraqueza. Se as usa para o mal ou levá-las perante aquele que pode perdoar pecados – JESUS CRISTO. “Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o Senhor. Porque, assim como o céu é mais alto do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos.”(Isaías 55:8-9)
Você não tem fraquezas por acaso, elas são a fonte de manifestação do poder de Deus em Cristo Jesus sobre nossas vidas. É o meio que Ele pode te usar e você não se engrandecer. Deus não fica impressionado com nossas forças e nem com nossa capacidade de vencer o possível, mas fica encantado quando damos conta de vencer a barreira que nos é posta e seguimos em vitória Nele. Ninguém neste mundo é absolutamente brilhante, quem convive com você sabe disso, mostramos muitas vezes sermos perfeitos em público, mas o nosso particular Deus conhece.
Ser forte gera em nós individualismo, mas quando admitimos nossa fraqueza e buscamos a força de Cristo em nossas vidas Deus não fica limitado às nossas limitações, Ele as usa para nos fazer crescer Nele, pois somente Nele somos mais que vencedores.
Precisamos admitir que somos falhos, fracos e cheios de defeitos, não apenas olhar o próximo e a criticar, seja sempre honesto consigo mesmo, sua visão sobre você irá mudar consequentemente sobre os outros mudará também. Não podemos esquecer. SOMOS APENAS HUMANOS.
Nossas fraquezas nos impedem de sermos arrogantes, veja o que Paulo disse sobre sua fraqueza: “E, para que me não exaltasse demais pela excelência das revelações, foi-me dado um espinho na carne, a saber, um mensageiro de Satanás para me esbofetear, a fim de que eu não me exalte demais.”(II Corintios 12:7) Paulo sabia que se ele deixasse seu espírito se exaltaria no seu saber e comunhão com Jesus.
Não desanime nunca, faça sempre como Jacó, lutou com Deus teve sua vida marcada, mas foi mudado. Lute com suas fraquezas não as deixe te desanimar nem tirar você do alvo que é Jesus Cristo. Somente Ele consegue enxergar em suas fraquezas ponto forte para atuação milagrosa. Quando sou fraco ai sim em Cristo sou forte “Desse tal me gloriarei, mas de mim mesmo não me gloriarei, senão nas minhas fraquezas. Pois, se quiser gloriar-me, não serei insensato, porque direi a verdade.”(II Corintios 12:5-6) O poder de Deus só se aperfeiçoa em nossas vidas pelas nossas fraquezas.
Esteja sempre atento à voz do Espírito Santo sobre sua vida, pois Ele é quem nos capacita para a realização da obra de Deus. Pois o chamado de Cristo já foi dado e cabe a nós a realização da obra Dele aqui na terra. “E, aproximando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: Foi-me dada toda a autoridade no céu e na terra. Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a observar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos.”(Mateus 28:18-20)
Cada um tem seu lado de fraqueza e cada um Deus usa como lhe apraz. Não faça da sua fraqueza uma arma para manipulação ou conquistas desonestas. Não deixe que seus medos se tornem empecilhos para a realização da obra de Deus em sua vida. Ele conhece você e te ama como é.

Autora : Silvia Letícia Carrijo de Azevedo Sá 

ISTO É IGREJA

E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações. 43 Em cada alma havia temor; e muitos prodígios e sinais eram feitos por intermédio dos apóstolos. 44 Todos os que creram estavam juntos e tinham tudo em comum. 45 Vendiam as suas propriedades e bens, distribuindo o produto entre todos, à medida que alguém tinha necessidade. 46 Diariamente perseveravam unânimes no templo, partiam pão de casa em casa e tomavam as suas refeições com alegria e singeleza de coração, 47 louvando a Deus e contando com a simpatia de todo o povo. Enquanto isso, acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos. Atos 2.42-47
Ao afirmarmos que a Igreja mantinha-se simples não estamos dizendo que a igreja primitiva era uma igreja pobre, ou uma igreja não sofisticada, mas uma igreja que vivia em conformidade com a essência da fé cristã. Note que existem seis declarações nesse versículo que expressam as atividades da Igreja Primitiva:
Doutrina dos Apóstolos
O primeiro ponto a ser ressaltado é a Doutrina dos Apóstolos. O que Lucas quer dizer com “perseveravam na doutrina dos apóstolos” é que a Igreja Primitiva mantinha-se firmada na instrução dos apóstolos. A ideia expressa pelo verbete “perseverar” é dar constante atenção a alguma coisa. Ou seja, a Igreja Primitiva mantinha-se constantemente alicerçada pelo ensino apostólico.
É importante ressaltar que até este ponto da história a doutrina da igreja primitiva podia ser resumida pelo v.36 do mesmo capítulo: “Esteja absolutamente certa, pois, toda a casa de Israel de que a este Jesus, que vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo”. Contudo, é digno de nota que todos os apóstolos tinham sido instruídos por Cristo, e por certo podiam repassar aquilo que haviam aprendido. Aliás, a expressão grega referente a “doutrina dos apóstolos” sugere que tal instrução seja procedente dos apóstolos. Ou seja, o ensino da igreja é mantido por aqueles que tem autoridade e capacidade para tal tarefa.
Comunhão
Lucas não poderia estar equivocado quando utilizou o vocábulo “comunhão” quando se referiu à Igreja Primitiva. A descrição subseqüente, esplanada no tópico sobre unidade da igreja, expõe de forma muito clara as considerações dessa igreja. Assim, deve-se ressaltar que os primeiros cristãos “eram perseverantes (…) na comunhão”. E como foi anteriormente ressaltado, isso implica em dizer que eles eram fundamentados na experiência comum do corpo. Assim, como os outros pontos ressaltados por Lucas, a comunhão era essência da vitalidade da Igreja.
Partir do Pão
A expressão “partir do pão” não diz respeito a uma refeição típica da época, e que os cristãos mantinham-se comendo apenas pão, mas a expressão diz respeito à prática da Ceia do Senhor. O termo grego equivalente a partir em português é apenas utilizado no NT em referência à ceia. Alias. É digno de nota que o termo (the klasei tou artou) é apenas utilizado duas vezes no NT, ambas feitas por Lucas, e é de uso restrito à ceia. O uso da expressão é quase que um pleonasmo, visto que klasei (partir) só é aplicado a artou (pão). Segue-se que, com absoluta certeza, a igreja primitiva mantinha-se firmada constantemente no memorial da morte de Cristo.
Orações
As orações tinham um papel fundamental na vida da Igreja Primitiva. Isso pode ser claramente percebido pelo relado deixado por Lucas, que diversas vezes considera as orações dos primeiros cristãos. Em Atos podemos ver que a oração foi a atitude dos cristãos diante das decisões a serem tomadas (1.14), a atitude da liderança da igreja em situação de crescimento (6.4) e a prática da igreja quando estava em situação de perigo e perseguição (12.5).
Louvor
Esta é uma das poucas referências encontradas em Atos que descreve essa atitude dos cristãos. Isso, no entanto, não quer dizer que os primeiros cristãos não adoravam a Deus, mas que suas reuniões estavam mais voltadas para a instrução, a oração e a comunhão. Contudo, devemos notar que todos os outros fatos ocorriam enquanto os cristãos louvavam a Deus . Ou seja, embora sejam poucas as referências era uma atividade que estava intimamente ligada a expressão de adoração da igreja. Entretanto, não podemos afirmar com certeza se isso acontecia por meio da música, embora possa ser muito bem expressa por ela.
Evangelismo
No mesmo versículo podemos perceber, ainda que um pouco escondido, a atividade evangelizadora da Igreja Primitiva. Note: “e dia-a-dia acrescentava-lhes o Senhor os que iam sendo salvos”. Por mais que a atividade esteja centralizada na atividade divina na salvação, sabe-se que “aprouve a Deus salvar os que creem pela loucura da pregação” (1Co.1.21). Portanto, não se pode negar que o evangelismo era parte integral da vida da igreja primitiva, sendo que isto acontecia diariamente. Segue-se, então, que a proclamação da verdade, o kerigma na Igreja Primitiva era parte essencial da vitalidade da Igreja de Cristo, assim como todos os elementos já mencionados.
A conclusão que devemos chegar aqui é que estes quatro elementos são essenciais na prática e na experiência da Igreja de Cristo. Portanto, a igreja local que não viabiliza a execução desses pontos não pode ser considerada uma igreja saudável.
Autor: Marcelo Berti  http://www.feemjesus.com.br/estudo/igreja-precisa-manter-se-simples