Louvores ao Senhor

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segunda-feira, 9 de outubro de 2017

COMO DESESTRESSAR

Ainda que tenhamos recebido a Cristo como Salvador, e com Ele o perdão de todos os nossos pecados (1Jo 1.7), continuamos vulneráveis em nossos sentimentos e emoções. Já somos novas criaturas (2Co 5.17), mas a nossa velha natureza ainda é suscetível às circunstâncias que nos advêm. Sendo assim, não é anormal ficarmos ansiosos, com medo, desanimados e abatidos. O próprio apóstolo Paulo experimentou tais sentimentos em sua vida cristã (2Co 6.4-10; 7.5-6). Mesmo o Senhor Jesus, nos Seus últimos dias, revelou a nós a tristeza do Seu coração (Mc 14.34); contudo, essa tristeza não provém de uma velha natureza no caso de Jesus e nem havia vulnerabilidade Nele.
Qual de nós não se sente ansioso e com medo diante de uma enfermidade, do desemprego, de uma crise familiar, da violência que nos cerca, dos desafios que temos que assumir ou mesmo diante das lutas pelas quais a nossa igreja passa?
O terapeuta cristão Gary R. Collins faz uma distinção entre a ansiedade normal, que é uma reação natural diante dos perigos e ameaças, que é controlada ou diminuída quando as circunstâncias exteriores se modificam; e a ansiedade aguda ou neurótica, que desenvolve sentimentos exagerados de desespero e medo, mesmo quando o perigo é inexistente. Para ambas Deus providenciou recursos para nos ajudar nestes momentos. No texto de Filipenses 4, a partir do versículo 2, notamos que a igreja ou alguns de seus membros estavam em crise de relacionamento. Aparentemente, as irmãs Evódia e Síntique andavam em desacordo. Tal desavença estava entristecendo demais os irmãos. Paulo, então, pediu a um obreiro amigo que promovesse a reconciliação (v.3) e à igreja que, resolvida a questão, voltasse a se alegrar no Senhor (v.4). Vejamos, nos versículos 6 e 7, o apóstolo Paulo ensinando o que fazer para vencer a ansiedade e o medo.
I – IDENTIFICAR A CAUSA DO PROBLEMA
Talvez a dor dos irmãos e a sua ansiedade tivessem como origem a briga das duas irmãs (v.2), e Paulo foi direto ao ponto de tensão. Ou seja, descobrir a causa da ansiedade dá início à solução do problema. Através da observação, reflexão, autoanálise, leitura da Bíblia, aconselhamento, podemos descobrir o que de fato nos preocupa. Às vezes, não é fácil esse exercício, mas pode nos fazer muito bem, se feito adequadamente. Você sabe bem as causas da sua ansiedade quando a sente? Davi, certa vez, pediu que Deus vasculhasse o seu coração e fizesse aflorar os males que ali estavam (Sl 139.23-24).
II – CONSIDERAR A AJUDA DE UM IRMÃO EM CRISTO
Depois de descobrirmos a causa de nossa ansiedade, devemos atacá-la. O apóstolo Paulo não teve dúvida, repreendeu as irmãs e as admoestou a pensarem concordemente no Senhor.
Para ajudar na resolução do conflito, pediu ajuda de um obreiro. Não sabemos quem era esse “companheiro de jugo” (v.3), mas o certo é que a sua ajuda foi muito importante naquela hora. Todo crente deve ter os seus companheiros de jugo, aquelas pessoas que, em momentos difíceis, ajudam-no em oração e aconselhamento. Esse apoio fraternal é de especial significado quando o problema é o tratamento do medo e da ansiedade. A Bíblia afirma que o “perfeito amor lança fora o medo”. Collins, já citado, afirma que o inimigo do medo é o amor. Especialmente, demonstrar o amor de Cristo é ajudar também aqueles que sofrem de ansiedade e medo. Pregar o evangelho do Salvador com paciência e amor é a melhor maneira de levar outros a expulsar de sua vida o medo e a ansiedade.
III – ALEGRAR-SE SEMPRE NO SENHOR
Possivelmente a crise de relacionamento das duas irmãs estava tirando a alegria da igreja. De fato, toda divisão no corpo de Cristo traz consigo uma tristeza imensa. Talvez seja por isso que Jesus orou tanto pela unidade de Seus filhos ( Jo 17.11).
No entanto, em meio às lutas, os irmãos foram exortados a se alegrar no Senhor (v.4). Por maiores que sejam as lutas sempre haverá no Senhor, motivo de alegria. No versículo 6, no meio da ansiedade e medo, deveria, ainda assim, haver ações de graças. Se olharmos somente para os problemas, ficaremos mais ansiosos ainda. Se olharmos para alegrar sempre Nele.
Segundo Collins, alegrar-se, para os cristãos, é uma ordenança permanente do Senhor, pois Ele disse que jamais nos deixaria. Temos ainda a expectativa de Sua volta e da vida com Ele num lugar especialmente feito para nós, Seus filhos. Baseados nessa promessa, podemos viver livres do medo. Precisamos conhecer a Palavra do Senhor para que sejamos consolados e fortalecidos!
IV – CONFIAR EM DEUS EM ORAÇÃO
Em Filipenses 4.6, está escrito que a oração é o melhor remédio à ansiedade e ao medo. Foi em oração que muitos dos heróis da Bíblia aprenderam a confiar no Senhor.
Jó orou muito durante a sua crise existencial. Foi crescendo tanto em confiança em Deus que, no final de suas provações, ele declara: “Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te veem” ( Jó 42.5). Ana, por sua vez, foi embora contente após ter orado com tanta dedicação ao Senhor e ouvido as palavras do sacerdote Eli (1Sm 1.9-18). Asafe se mostrou confiante na soberania de Deus após entrar no santuário e orar (Sl 73.17-28). À medida que confiamos mais no Senhor em oração, menos a ansiedade e o medo habitam em nós. Em Mateus 6.25-34, o Senhor Jesus ensina que não devemos ficar ansiosos com a nossa vida. O que devemos fazer é buscar o reino de Deus e a Sua justiça (v.33). A oração vence a ansiedade. Quem ora bastante vive bem.
Conclusão
O texto de Filipenses começa relatando uma crise de relacionamento (v.2), mas termina com uma promessa de paz (v.7). É possível ter a paz de Cristo ocupando o lugar do medo e da ansiedade em nossa mente e coração, mesmo que as circunstâncias externas não mudem.
O que determina a paz no barco não é a ausência da tempestade lá fora, mas a presença de Jesus do lado de dentro (Mt 8.23-27). Jesus nos prometeu uma paz que o mundo não pode dar ( Jo 14.27), no entanto, afirmou, também, que no mundo teríamos aflições ( Jo 16.33). Paz não é a ausência de problemas e aflições, mas é uma dependência completa do cuidado de nosso Pai Celeste. Que os recursos espirituais citados neste texto nos ajudem a vencer a ansiedade e o medo. Que o Espírito Santo aplique em nosso coração Filipenses 4.2-8, o que nos fará muito bem. Faz-nos bem refletir esta estrofe de um hino que diz: “Com Tua mão segura bem a minha, e pelo mundo alegre seguirei. Mesmo onde as sombras caem mais escuras, Teu rosto vendo, nada temerei” (H.M. Wright).
Autor do Estudo: Pastor Luiz Cézar Nunes de Araújo

Como evitar e tratar — Pessoas que sofrem de estresse profundo, chegam a perder a alegria de viver. É natural que todos queiram vencê-lo. Pensando nelas, os especialistas dão uma série de conselhos que valem a pena ser seguidos. Se você os levar a sério, certamente conseguirá livrar-se do estresse. Mas não se esqueça: vá com calma. 
1. Pense no que está causando suas tensões. À medida do possível, remova ou contorne essas causas. Por exemplo, se você é daqueles que vivem atrasados, procure planejar melhor os horários, de modo que não precise passar o dia correndo de um lado para outro. 
2. Concentre seu esforço em uma atividade por vez. Quem se preocupa com mil tarefas ao mesmo tempo, não executa bem nenhuma delas, e acaba estressado. 
3. Procure equilibrar as atividades intelectuais com recreação e atividades físicas. Pessoas que fazem grande esforço intelectual e não praticam atividade física, com o tempo experimentam considerável queda no rendimento mental. 
4. Não negligencie os exercícios físicos. As atividades devem ser feitas em ambiente agradável, junto à Natureza. Satisfação maior ocorre quando as atividades são produtivas. A jardinagem é bom exemplo dessa combinação. 
5. Separe tempo para relacionar-se socialmente com amigos e familiares. 
6. Cultive pensamentos bons e nobres. Tenha ideais. Leia bons livros. O melhor livro é a Bíblia, em todos os aspectos. 
7. Relaxe. Sentado confortavelmente, esvazie a mente de preocupações. Respire lenta e profundamente. 
8. É fundamental que as horas dedicadas ao sono atendam às necessidades orgânicas. A maioria das pessoas precisa dormir 8 horas por dia. 
9. Antes de deitar-se para dormir, procure esquecer os problemas e as urgências. Assim, você irá adormecer com mais facilidade, e seu sono será mais tranquilo. 
10. Coma sem pressa, sentindo o sabor da comida. Antes da refeição, expulse as lembranças incômodas. 
11. Não se deixe dominar pela impaciência ou pelo negativismo. Às vezes, a imagem que fazemos dos problemas é maior do que eles próprios. 
12. Procure administrar sua "raiva" com sabedoria. Nos momentos de crise, tente encontrar soluções criativas, ao invés de lastimar-se ou pôr a culpa nos companheiros. 
13. Aceite sua dependência de Deus, e aprenda a confiar nEle. 
14. Qual a vantagem de ser tão competitivo? Não permita que sua felicidade dependa do julgamentos que as pessoas fazem de você. 
15. Faça de seu trabalho uma atividade que lhe traga prazer. Torne seu ambiente de trabalho um local agradável. Poucas pessoas fazem o que gostam. Se você não está entre os privilegiados, condicione-se a gostar daquilo que faz. Talvez você exerça função modesta na empresa, mas se for caprichoso, seu trabalho será sempre requisitado. 
16. Ao escolher a profissão, não se deixe levar unicamente pelas vantagens financeiras que possa obter. À medida do possível, procure satisfazer suas preferências e ideais de vida. 
17. Evite preocupações, pois elas trazem sofrimento, depressão e nervosismo. Aprenda a arte de encontrar soluções para os problemas, sem envolver-se emocionalmente com os eles. 
(Daniel Boarim)
OBS: Acreditamos que a busca da ajuda de um profissional da área da Psicologia, em muitos casos, pode ser importante e até necessária. Não negligencie ajuda médica. 

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